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Gosta de tecnologia né? Qual o seu perfil Digigráfico?


Internet ► Informação ► Publicidade 
Quando lançou essa pesquisa eu fique num “ fogo doido” querendo mostrar para todo mundo, mas não sei o real motivo de não ter postado isso aqui.
DM9DDB no começo deste ano, juntamente com o “bum” das redes sociais e dos ditos “entendidos” que explicam e replicam seus impactos, lançou uma pesquisa bem bacana que dá um tapa na cara da sociedade quando nomeia e explica o perfil dos ávidos consumidores de tecnologia mostrando tudo por um ângulo bem próprio e explicativo. É perfeito para quem quer entender como o seu target funciona, e até mesmo entender um pouco mais sua relação com a internet e com as tecnologias.
Amo esses trabalhos  elaborados pelos departamento de pesquisas de tendências sociais. Um dia, quero ser um desses.
Atualmente, segundo a pesquisa, eu sou do tipo Imerso mas tenho lutado muito pra ser somente um Ferramentado. Quer me entender? Veja aí ó!

Superfertile - Os problemas do mundo bem visíveis.

                           Jóias ► Responsabilidade social ► Moda ► Design

Como não amar a marca de jóias Superfertile?
De seis em seis meses eu vou lá para sentir um pouco de orgulho e postar algo fenomenal aqui.
Depois das incríveis jóias que simularam formatos deferimentos á bala, eles trouxeram o mapa mundial de uma forma que a gente já conhece, mas que nunca imaginou pendurada no pescoço de ninguém em uma coleção denominada The World.
Lembra do mapa pintado de várias cores que sempre vemos nas revistas e livros? Embaixo dele sempre vem uma legenda falando sobre o que cada cor significa e geralmente esses gráficos tratam de assuntos que são bem desagradáveis, como fome, educação e etc.
A Superfertile pegou esses gráficos e transformou em jóias feitas com ouro e pedras semi preciosas. 






Pra ver mais da coleção você clica aqui ó --->  *_*
Pra saber mais sobre a marca, vá no site deles =  http://www.superfertile.com/

Magic Mike - A mágica está logo abaixo do quadril....


   
Sexo► Homens ► Prostituição ► Lindo de se ver ►Filmes

Não tem um enredo bacana, na verdade não é isso que interessa nesse filme. Você quer ver tudo, menos a profundidade da história ou a complexidade dos personagens. Vi alguns sites classificando esse filme como drama, mas espera aí! Drama por que minha gente!? Vamos celebrar a vida, o elenco é master lindo e o formoso bumbum do Channing Tatum nas primeiras cenas é tudo do que esse filme precisa. Essa foi a proposta do filme, ele era só pra causar furor entre as mulheres e desafiar os atores. Não tinha relação com ser revelador (a não ser revelar as partes dos corpos desses deusos)
Okey, bobagens a parte, não vejo motivo pra esse filme ser chamado de drama, não vi uma historia triste ou batalhadora pra ser contada. Ri de vergonha do começo do filme até o final e só "ri" por ter visto sozinha no PC, se tivesse sido com amigos eu teria tido  verdadeiros ataques de risos.
Vi algumas meninas reclamarem da forma como as mulheres são tratadas no filme. Mas gente, eles são os objetos do caso e encaram com bom humor por gostarem daquela vida. Não são obrigados a serem prostitutos e nem toda dança termina com eles totalmente nus. Não sei falar muito sobre isso, mas não acho que todo filme que aborde o submundo pornô tenha que ser um dramalhão mexicano. Nem todas as pessoas que param nesse meio, são por terem sido vitimizadas pela sociedade.
Mas aí os puritanos dizem: Mas uma visão positiva sob a prostituição, pode incentivar nossos jovens a embarcar nesse caminho sem volta.
O que eu tenho a dizer é: Um filme sozinho não faz uma lavagem mental tão profunda assim!
Falando sobre prostituição, me lembrei de um filme europeu que vi, chamado Elles. O filme gira em torno de uma jornalista que resolve escrever um artigo sobre jovens prostitutas. O filme é um drama, mas não diretamente por causa das meninas.
As prostitutas passam grande parte da história contando sobre casos marcantes e dizendo as facilidades e dificuldades da vida que levam com naturalidade, ar de deboche e sem muito do remorso esperado quando se trata de assuntos como esse. A parte dramática surge mais do olhar da jornalista e da relação que ela tinha com a própria vida e com a sexualidade.  A cena que mais me marcou, foi o momento em que ela sentiu vontade de fazer um sexo oral no marido dela e ele a rejeitou por achar que ela fazer “aquele ato sujo” era passar dos limites e tipo, eles não transavam fazia muito tempo.
Bem, bem...comecei falando de uma coisa e terminei falando de outra, assim a vida segue e o post acaba! Mas para concluir, se você gosta de homens, homens bonitos, homens rebolativos, homens rebolativos coroas, jovens e bonitos. Vem com a gente e passe um bom tempo vendo esse filme sem conteúdo e cheio da mágica do Mike!

Ted - O ursinho sem educação e sem muita graça


Filmes► Comédia ► Vamos pensar um pouco.► Decepção
A fama do Ted aconteceu antes mesmo do filme chegar aos cinemas brasileiros. Lembro de ter ouvido vários buchichos antes de finalmente sentir vontade de ver o filme que até então me parecia algo inovador ou do tipo provocador (como God bless a America).
A última noticia que li antes de finalmente vê-lo, tinha sido sobre um político desses que se preocupam mais com a moral e com os bons costumes do que com o que a população tem para comer. Ele queria proibir o filme de ser exibido para certa faixa etária (que não me recordo qual foi) sob a desculpa do filme incitar maus comportamentos através de um ícone infantil.
G_G eu sempre achei que Malhação já fizesse algo assim.
Enfim, fui ver o ursinho da boca porca cheia de esperanças de ter bons momentos (como tenho com o baby de Family Guy) e tudo que vi foi um enredo bonitinho, a Mila sempre linda e um ursinho com atitudes idiotas e extremamente boçais que não conseguiu me arrancar tantos risos. Na verdade eu ri muito mais vendo um episodio de Chaves logo em seguida.
Não quero ser injusta, em alguns momentos eu senti pequenos toques legais no roteiro, mas não foi nada que chegasse a ser uma critica de fato. Um dos bons momentos foi um no qual o carinha que esqueci o nome, resolveu andar sozinho na rua e o personagem da Mila oferece carona pra ele. Ela diz que é perigoso andar naquela hora por alí e como contra argumento ele diz uma das coisas idiotas que sempre são usadas contras mulheres vítimas de estupro. Ele diz algo como: “Se acontecer alguma coisa vai ser por culpa minha e da roupa inapropriada que eu estou vestindo” (e ele estava vestido normalmente), ta aí um momento que eu gostei.

Quem me conhece sabe que sou implicante com detalhes, em construções narrativas como as de um filme ou a de uma propaganda elas são significativamente importantes!
Gente! Porque o único cara gay que aparece no filme, tem que ser o maluco lunático? Fora que os personagens sentem necessidade de enfatizar o tempo todo que são machos,mesmo quando em cenas que eram obviamente somente sobre carinho entre dois amigos de infância.
Enfim...o filme é vazio e não deixa nenhuma mensagem bacana e  praticamente nenhum item para reflexão. Para passar o tempo é bom, mas para chamar de melhor filme ou algo assim...NUNCA.
Terminei o filme sem saber se tinha odiado ou curtido, mas fiquei com a certeza de que no item animação, eles estão mesmo de parabéns!

Mad Men - Série sobre os publicitários dos anos 60



Séries► Indico ► Publicidade ► Anos 60


Descobri Mad Men quando vi uma entrevista do Washington Olivetto na qual ele dizia que foi entrevistado e tomado como uma das fontes de pesquisa para que a série fosse elaborada!

Daí!? Lógico que eu tinha que ver né?

Ele não elogiou muito, disse até que era muito fantasiosa e todas essas coisas que os publicitários dizem para esconder algumas coisas chatas do oficio debaixo do tapete e enfrentar a fama de bad guys.
Ainda estou na primeira temporada, mas já sei que desejo ir até o final.
“A história se passa em 1960, na fictícia agência de publicidade Sterling Cooper. O foco da trama está na vida do publicitário Donald Draper e nas pessoas fazem parte de sua vida dentro e fora do escritório, além de mostrar as mudanças de comportamento da "América dos anos 60".” Fonte:www.vejoseries.com


Indico pra quem curte dar uma viajada pela história e obviamente para publicitários e aspirantes, não por ser um verdadeiro manual nem por nada parecido com isso.

Indico por ser uma série bacana que não recebeu a atenção que merecia e tratar de assuntos que pelo sim ou pelo não, são nossos velhos conhecidos.

Entre o pagode e o abará a Bahia esconde muita música boa.

Música ► Dicas ► Rock Baiano 
Cale o preconceito e abra bem os ouvidos!

Ultimamente ando tão imersa na música local que preciso mesmo compartilhar títulos muito dignos com vocês. Não os acabei de conhecer, mas somente agora eu tenho vivido uma relação intensa com eles e andado pra cima e para baixo cantarolando canções que falam sobre as coisas vida e obviamente sobre o amor (tudo indica que ainda acharei muito gente bacana e postarei se a preguiça não bater). O que mais gosto nas bandas que vou citar além da origem, é o conteúdo das letras.
Estamos comercialmente acostumados com os mesmos pontos de vista sobre os mesmos aspectos já conhecidos da vida, falas otimistas ou intimas me chamam atenção. Não sei deixar muito claro sobre o que estou falando e estou digitando tudo que me vem à mente na esperança de achar uma explicação coerente para que você possa comungar do meu pensamento e quem sabe até discordar.
A primeira banda de rock nacional que tive admiração por letras que falam da vida com tamanha vivência e proximidade foi o Los hermanos (soufã). Poderiam me lembrar sobre o Gonzaguinha ou outros gêneros genuinamente brasileiros que falam também sobre a vida dentro de aspectos culturais. Mas não é sobre isso que estou falando.
Sabe aquele tipo de cara que se apaixona por uma garota visualmente normal? Sim, uma beleza do tipo comum, mas que observa os trejeitos, as manias, os sorrisos e admira cada pedaço dela seja ele físico ou mental.Ou aqueles que capturam a energia de um lugar, de um momento e sintetizam em poesias capazes de quase lhe fazer chegar lá mentalmente e sentir o que ele sentiu. Pronto, é disso que estou falando! De músicas que agem como fotográficas capazes de mostrar a alma das pessoas, pessoas que podem ter qualquer rosto e te fazem lembrar daquilo que você pode ser ou dos “alguens” que já passaram por sua vida.
Não me aprofundo no fato de todas essas bandas serem locais, pois sinto que isso seria assunto interessante para um próximo post. Por enquanto, peço que escutem cada uma delas tentando sentir o que eu estou falando e abrir o coração para um novo cd no seu mp4.

Cascadura
Formidável família musical

Maglore
Falsos modernos
Scambo

Acabei não colocando tudo que poderia colocar, depois faço uma continuação desse post. 

O poder de inspirar.

Inspiração ► Vida ► Dica ► Youtube

Comercial da Converse
Nesse post, não pretendo ir tão longe nesse assunto quanto o tema facilmente me possibilitaria. Só quero mesmo apresentar um vídeo que alcançou totalmente o seu objetivo motivador. Ao menos comigo funcionou perfeitamente e sou do tipo que cospe em livro de auto ajuda e jura de pé junto nunca ter lido The secret (mas leu).
É um vídeo inspirador que fala sobre a evolução histórica da relação das pessoas com os seus empregos, suas escolhas e sobre o que pode ou não lhe fazer feliz, um pouco sobre a geração Y e visão de mundo globalizado.
Ele se tornou um dos meus preferidos e faço questão de repassar a pergunta que me fez passar dias pensando sobre o meu posicionamento diante da vida, e que agora é um dos maiores responsáveis pela minha atual realidade.
Ninguém está lhe dizendo para largar o emprego e mudar drasticamente a sua vida, a proposta aqui é que você se lembre do que pensava da vida quando era somente um adolescente cheio de sonhos e que não sabia exatamente o que gostaria de estar fazendo exatamente agora, mas que tinha lá seus parâmetros para ser feliz na sua idade. E agora? Alguma coisa deu errado?
Por que não tentar arrumar tudo do seu jeito hein!?


Este vídeo é o resultado de diversos estudos realizados pela Box1824. É um projeto sem fins lucrativos ou comerciais. Box1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.

Escrito e dirigido por : Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues 
Agradecimento especial : Zeppelin Filmes
Montagem: Fernanda Krumel
Finalização: Bebop Studio

Exposição fotográfica e cama!




Exposição ► Fotografia ► Lituânia ► Infância ► Turminha da sala 402

Esse fim de semana eu fui uma estudante de comunicação exemplar, até a parte em que fiquei a tarde toda no mix dormindo/facebook.
Pulei da cama feliz para ir pra aula, fui o caminho todo lendo um livro e depois da aula aproveitei para dar umas voltinhas. Fomos eu e minha mãe para a Caixa cultural ver qual exposição estava lá e conhecemos os trabalhos do fotografo lituano Antanas Sutkus na exposição “um olhar livre” e do desenhista paulista Paulo Sayeg.

Meu comentário vai parecer bobo, mas a primeira coisa que me lembrei quando estava lendo um breve resumo sobre a vida do fotografo na entrada da exposição, foi de um desenho chamado Turminha da sala 402. Lá tinha uma personagem chamada Polly McShane extremamente chata e pouco bonita, que era a minha favorita. A família dela era toda da Lituânia e ela tinha tanto orgulho da sua origem que na maioria das vezes só falava sobre isso e se vestia a caráter todas as vezes que tinha a oportunidade. Até hoje tudo que eu sabia sobre Lituânia era proveniente desse desenho que eu assistia quando tinha Deus sabe que idade. Todas as fotos de crianças lituanas que eu vi me fizeram remeter a ela e todas as fotos de idosos me fizeram lembrar os seus digníssimos avôs e a comida...não lembro muito, mas  sei que ela costumava dizer que as mulheres da lituânia eram muito fortes e virtuosas.

Como essa mesma exposição passou pelo Museu Oscar Niermeyer, tomei a liberdade de copiar um pedacinho do texto que eles colocaram no site.

 “Antanas Sutkus nasceu na Lituânia em 1939 e construiu o seu percurso durante o regime comunista, mas conseguiu escapar das armadilhas da censura política e não se perdeu nem se prendeu nas malhas da ideologia. O curador da mostra, Luiz Gustavo Carvalho, afirma que Sutkus descreve a vida cotidiana de maneira justa. “Às vezes irônica, mas sempre por meio de uma linha forte e resistente ao sistema e às influências”, diz Carvalho.O público do MON tem a oportunidade de conhecer a cultura do leste europeu pelo olhar daquele que é considerado por críticos e jornalistas como “o poeta entre os soviéticos”.  ““As imagens não evocam memórias, e sim um presente contínuo que apresenta um povo com seus mistérios e idiossincrasias”, diz a diretora do Museu Oscar Niemeyer, Estela Sandrini.”

Não vi essa na expô. Mas gente, É A POLLY!






No texto também comparam ele a um fotografo chamado Cartier-Bresson que eu nem se quer conhecia, mas que deveria ter conhecido há mais tempo. Ele é considerado um dos pioneiros do fotojornalismo moderno  e essa foto trilinda é uma das mais famosas.




Enfim...fica a dica.

O fantástico mundo de Bob.


Anos noventa ► Influências culturais ► Gold Age ► Desenhos 

Por Jau Santoli
Costumo dizer que não há época mais legal que os anos noventa e isso já faz no mínimo duas décadas. (Entendeu a piadinha?)
Sem perceber estamos ficando como meus pais e como os meus avôs que acreditavam que os anos nos quais nasceram eram sempre melhores do que aqueles que estavam vivendo. Fiquei pensando sobre isso e percebi que não era a programação da TV que era substancialmente superior, muito menos os hábitos alimentares que tornavam aqueles anos os melhores. O que muda todo o contexto é a nossa perspectiva, é o danado do olhar.
Para a maioria das pessoas, quando eu perguntar quais os melhores anos da sua vida, a resposta automática será a infância e aí chegamos à resposta!
Não entendeu onde eu quero chegar?
Quando somos crianças o conteúdo é a ultima coisa na qual prestamos atenção, o que marca cada momento vivido são as emoções que naquelas épocas nos escapuliam com facilidade. Como a nossa memória tem muita facilidade para vincular sentimentos com músicas, filmes e algum elemento externo que estávamos em contato no momento em que nos sentimos felizes. É mais do que comum que as coisas vinculadas a nossa infância sejam de fato as melhores e nos deixe contentes até hoje. Não pelo conteúdo em si, mas pelo sentimento adormecido.
Uma prova do que estou falando, é o fato de ser inevitável não acabar destruindo com o encanto de algo que nos seus 6 anos de idade era incrível! Comigo foi aquele tio muitooooooo alto que no fim só tinha 1,73 (sou maior que ele hoje). Ou aquela música que você se acabava de dançar com as amigas e não fazia ideia de que estavam falando da sua vagina ou de atos que mais tarde você até gostasse, ou simplesmente achasse muito confuso (como a suruba dos Mamonas Assassinas)
Pense um pouco e pare de ser chato! Nós sabemos que Justin Biber e Restart são umas drogas, mas não sabíamos o quanto a Britney ou as Spice Girls podiam ser lixo na nossa época e gostava mesmo assim. Se você não gostava, não se ache tão importante, tenho certeza que alguma modinha inútil também lhe atingiu como se fosse a melhor coisa do mundo.
Sob tudo, não há como negar que a produção cultural dos anos 90 arrebentou lindamente e apesar da Xuxa, nos tivemos a Eliana, apesar da Britney, nos tivemos Sandy e Júnior e apesar do Barney, nos tivemos o Pequeno urso e toda a turma do Castelo Rá TIM Bum. É bom lembrar que os anos noventa foi uma década forte para o amadurecimento das comunicações e o amadurecimento das grandes marcas, foi o berçário dos futuros consumistas e essa realidade conviveu de forma cortês com programações de boa qualidade que dificilmente se corrompiam.
Melhor que os anos noventa? Temos vários anos e pra mim o prêmio de Gold Age pertence aos anos 70.
Valorizo e analiso o meu hoje como a adulta que sou, mas tendo um filho...não entregaria a educação 
dele para DVD nenhum fazer o trabalho.
Em todo caso...que tal matar a saudade das manhãs de sábado hein?

E quando a saudade bate...


Da série: Poetizando o dia-a-dia no Facebook.

Tema de hoje: Vai que dá.

Às vezes parece que seria incrível se desse para arrumar as coisas, voltar no tempo ou somente ter a noção exata de quando a oportunidade perdeu a validade. 
Vivemos todos os dias fazendo e desfazendo de detalhes que naquele momento não pareceram tão importantes, mas que no futuro poderiam ter se tornado grandes modificadores em nossas vidas. 
Um dia os olhos se abrem, as lembranças batem fortes e então vem a vontade de voltar...de correr e arrumar tudo antes que seja verdadeiramente tarde.
Mas e se já for tarde o suficiente? 
Talvez, não seja mais tão lindo como poderia ter sido.
Talvez nem sequer fosse ser tão lindo.
Ou quem sabe ainda haja a chance de ser uma coisa boa. Pode ser, não pode?
Talvez se correr e catar as migalhas que deixou pelo chão, essas pequenas partes de histórias que ficam vagando pelas páginas de um livro que nunca chegará a ser escrito, possam “causar” e se tornar uma obra prima um dia. Talvez nunca se tornem um Shakespeare, mas podem ser um Camões, que com menos reconhecimento nunca perdeu a nobreza ou o prazer em ser lido.
Só posso ser brega e desejar que “a sorte seja lançada” e que o destino se faça arteiro mais uma vez.

Life changes in a heartbeat...


Um pouco de mim ► Emprego ► Ideias ► Sonhos ► Ousadia 

Essa frase é da série mais importante da minha vida, dentro desses últimos 4 anos. (Grey’s anatomy)
É costumeiro a gente dizer que o tempo corre ou que as coisas podem mudar somente em piscar de olhos sem ter a real noção de quanto isso é verdade.
Da última vez que postei aqui, meus sonhos e ansiedades eram outros, para mim meus próximos dois anos estavam mais do que muito bem desenhados e até onde eu pensei, minha historia estava toda somente sob a liderança da minha vontade e dos meus esforços. No entanto as coisas não saíram como eu imaginei.
Sabe aquela formiguinha operaria?  Aquela que acorda, vai, faz o trabalho pesado e volta para casa sem basicamente nada acrescentado e com um saco cheio de reclamações?  Por alguns meses eu fui assim, com a ingenuidade pertinente aos meus 22 anos de idade eu achava que tinha como falar, que mostrando novas idéias e produzindo coisas bacanas eu sairia daquela visão de formiga mecânica que uma empresa corporativa oferece e para minha surpresa,  desse perfil que ela gosta de ter.
No inicio a visão era diferente, eu lutava para aprender, para sugar daquele lugar o possível e o impossível. Acredito que cumpri minha missão tão bem que com +- 1 ano de empresa eu tive uma ótima ideia roubada e mesmo assim persisti lutando, fazendo o que eu sabia fazer e me mostrando com certa desconfiança. Mas a minha busca por aprendizado e autoconhecimento incomodou muita gente e ao invés de continuar crescendo eu comecei a encolher. Talvez não como profissional, mas com certeza como pessoa.  O tempo foi passando e o estralar do chicote de algumas pessoas medíocres que me cercavam, foi fazendo com que eu não somente fizesse o trabalho de uma formiga, como também me sentisse como uma, quando percebi tinha me tornado impotente e vitima de toda aquela situação.
E então tudo mudou, mas nada mudou. A minha volta nada, mas dentro de mim...tudo. E isso já foi o suficiente!
Eu perdi o medo, confiei em mim e pedi para sair.
Sim, eu pedi para sair de um emprego estável simplesmente por não querer morrer. Por não querer me tornar uma árvore oca eu gritei. Hoje eu estou aqui, lutando por mim em um estágio, tendo novos planos e cultivando novos sonhos.
Essa coragem foi crescendo aos poucos. Veio das pessoas vi e das que tive a sorte de conhecer. Daquela que disse que “um passo para trás, às vezes podem ser dois para frente”. Daquele outro que disse que “você se vê nisso pra sempre? Eu não te vejo nisso para sempre!”.
Espero que esse meu texto não volte vazio. Espero que ele ajude e encoraje alguém que vê seus sonhos sendo podados todos os dias, mas que acha que não consegue se livrar disso e ser alguém melhor.
Hoje vim aqui exclusivamente pra te dizer:
Você é capaz!

Cine em casa (Julho/Agosto)


Filmes ► Raros tempos livres ► Opinião ► Indicação


Vi muitos filmes e fiquei com preguiça de falar sobre todos eles. Ando bastante preguiçosa para o blog nesses últimos meses, mas mesmo assim não poderia deixar de registrar aqui os filmes que mais gostei de ver e que me fizeram parar e pensar um pouco sobre determinados assuntos.
Em cada um terá um pouco da minha visão pessoal sobre eles. Para saber mais sobre a sinopse do filme ou opniões técnicas e cheias de fru-frus lhe aconselho procurar o Google. 


Shame
   No começo fiquei constrangida com a objetividade do filme.
Até você perceber que não se trata de um filme machista que só fala de sexo e de quantas mulheres ele é capaz de "pegar", você demora no mínimo uns 30 min. 
Não há pudor nas cenas e você quase não é poupado, porém é tudo muito real e muito triste também.
A relação dele com o sexo é quase dolorosa. Digo isso porque ele não gosta da sua condição de escravo das relações sexuais (e quem gostaria?), mas se mantém naquela situação por não ter escolha. E de fato o filme  deu a entender que não há opção desde que algo ceifou a capacidade que ele tinha de amar alguém e manter o sentimento por algum espaço de tempo considerável ou que atravessasse as barreiras do sexo. Mesmo tentando é quase impossível ele se livrar do karma que é ser escravo da pornografia.

Fight Club

Já tinha ouvido falar desse filme milhões de vezes e do livro ainda mais.
Desencorajada pela capa, me resguardei tanto quanto ao filme que simplesmente demorei esse tempo todo para abrir o pacote e descobrir essa pérola. 
Peguei pra ver sem ter lido sinopse ou criticas, não sabia nada do filme e me entreguei totalmente.
Não julgue o livro pela capa! Nem os DVD's, essa foi a principal lição que aprendi.
Trata-se de um filme GENIAL, questionador e sem dúvida, fruto das filosofias anarquistas.
Não sou fã do anarquismo e não com concordo com 1/3 do que se prega, no entanto o filme colocou tudo de uma forma que fez tanto sentido que alguns que talvez não tenham a cabeça tão feita possam misturar as verdades ditas com a severidade com as quais elas foram tratadas. (Não vire um revoltadinho insuportável, pleaseee)
Pode parecer contraditório, mas respeito filmes que propagam algo, mesmo que sejam somente dúvidas. Eles parecem mais verdadeiros e feitos com mais coração.
O mais bacana é que as amarras do filme vão muito além do enredo e invadem a edição do filme. Daí não conto mais porque é legal você googlar e entender o que se passou somente depois de ter visto o filme.


Inglourios basterds
Como o anterior esse é um titulo bem conhecido também, mas tenho problemas com assistir as coisas no exato momento do sucesso, não é querendo ser do contra nem nada, mas não consigo sentir me motivada. Prefiro desejar ver e pronto. E assim aconteceu com esse titulo.
Curti e curti muito.

Amo as viagens do Quentin Tarantino e não teria uma realidade alternativa para a queda do Reich melhor do que essa que ele bolou.

Sinceramente o filme não é o mais nutrido de conteúdo, mas só o fato de nos levar para imaginar como seria a vingança dos judeus de uma forma tão bem estruturada, repletas de pitadas de humor e com uma atuação supimpa do Brad Pitt. É incrível! 



Snow Flower and the secret fan


Sem dúvida é um lindo filme e duvido muito que eu fosse capaz de achar algo diferente disso.
Ele trás a tona parte da cultura chinesa ( o oriente é meu ponto fraco), com as historias das Pés de Lotus ( que são mais legais que as mulheres girafas). Li sobre elas e suas peculiaridades durante a faculdade de moda, quando falávamos sobre o conceito do que pode ser belo e atraente. 
Poder entrar mais fundo nas práticas e ver um enredo se desenrolar sob esse pano de fundo, foi mágico!
É um filme sensível que fala sobre o verdadeiro valor da amizade sob um viés diferente que vale muito a pena ser visto. 



Dirty Girl

Esse filme diferentemente dos outros, olhei com preconceito e posso até dizer que me surpreendi. Ele se passa nos anos 80 ou algo por aí. Ela é revoltadinha e tem um pensamento diferenciado quanto o que é ser uma garota.
Por mais retrô que seja o filme, o tema é tão atual que só consegui perceber a localização temporal dele por causa da trilha e do figurino.
Ela e o amigo gay, pegam a estrada em uma viagem de auto descoberta bacana, mas é o fim do filme que me deixa um pouco triste.
Durante toda a evolução do enredo a grande afirmação era, "ninguem gosta de garotas más" ou algo assim não tão longe da minha tradução fail. A qual eu concordo em partes.
Mas a forma na qual eles expressaram que a Daniele deixou de ser vadia...
Parar de usar make forte e começar a se vestir como as outras garotas é realmente um sinal de ser inteligente? Padronizar é de fato a melhor forma de levar as coisas?
Poxa, a personagem tinha uns ideias super fortes, aí eles resolvem tudo transformando ela em uma garota aparentemente comum para satisfazer as expectativas da sociedade sobre ela. Puff!


Hemingway & Gellhorn

Gostaria que tivesse sido antes, mas o primeiro contato que tive com a obra do Hemingway foi através de um blog que nem me lembro mais o nome, mas lembro perfeitamente do comentário que a blogueira fez sobre ele. Ela havia dito que ele era seu escritor favorito por tais  razões que me motivaram a saber de quem se tratava.
Depois daí li algumas coisas e o esqueci.
Esqueci até assistir Meia noite em Paris, filme muito bom que indico sem medo. O personagem foi retratado como uma pessoa tão triste, de uma forma que pinta a Gellhorn como uma piranha que estraçalhou o coração e a mente dele. 
Aí fui ler sobre eles né? Criei todo um imaginário e continuei pintando a Gellhorn como uma megera alcoólatra e promiscua.
Quando soube desse filme corri como louca pra ver, e quando o terminei comecei a simpatizar com a Gellhorn e apoiar grande parte das suas decisões.
Ela foi corajosa e a frente do seu tempo. O Hemingway apesar de genial era dependente e dominador. O que aconteceu com eles foi uma fatalidade da vida, por mais que se amassem e se admirassem, um não estava pronto para o outro.
É um ótimo filme que fala não somente do relacionamento complicado deles, mas que também possui um pano de fundo bem interessante, que é a guerra espanhola.


Roman Holiday
Ainda estou na caminhada para ver todos os filmes que conseguir da Audrey linda Hepburn.
Esse filme é em PB, mas depois dos primeiros 15min você nem se quer repara mais nisso e sua mente dá as cores para as coisas. Por exemplo, agora quando me lembro das cenas, me recordo de todas elas coloridas hahaha.
O final é lindo e o desenrolar da história é uma fofura que dá de dez nos filmes de princesas revoltadas ou perdidas e filhas de presidentes da Disney (não que eu os dispense).
Sintetizo esse filme em uma frase só.
Roma Holiday é como um sopro de felicidade.





Não falei sobre todos os títulos que gostaria de ter citado e ainda me empolguei e escrevi demais da conta! rs
Vou por as fotinhos de alguns outros que vi e também curti muito.