Amy Winehouse

Amy ► Drogas ► Música ► História 

Todo mundo já sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. No entanto ainda tiveram alguns que insistiram em fingir surpresa, talvez na tentativa de se mostrar mais sentimental, mais humano, ou quem sabe mais fã.

Mas era fato, a Amy era totalmente autodestrutiva e esse era o traço mais legal da sua personalidade. Talvez dizer isso seja ruim, mas ela morreu com 27 e deu sorte de entrar pro roll dos eternizados, talvez se tivesse acontecido com 26 ou com 28 sua morte não tivesse tido tanto impacto apoiado pelo sentido místico da coisa.

O interessante é que agora ela virou a melhor coisa do século 21, mas espera. Essa história de “melhor coisa” não era da Lady gaga?

Esses comentários deve ser fruto da máxima, “todo mundo vira santo depois que morre”. De fato ela marcou todos os seguimentos das artes e foi uma daquelas musistas que todo mundo perdoava errar a letra ou não comparecer aos shows, pois o pensamento geral era: “Ela é foda, deve estar em casa se matando um pouco.”

Enfim, gostava da Amy como cantora. Meu álbum preferido é o Black to Black porque sempre vou gostar da Amy que chorava no chão da cozinha e bebia litros sem nem ficar tonta. Ele justifica a morte e sempre vai ser o trabalho mais autoral dela.

Essa é a minha forma de dar adeus e dizer que junto com a Jonis, o Kurt e os Jimis ela será uma das que mais indicarei para os jovens, quando chegar a minha terceira idade.

Amy Winehouse - You Know I'm No Good