Translate

Eu gostaria muito de respeitar a sua dieta de mim, mas como não bloqueou, sua janela é provavelmente a única em que posso discutir a relevância de um discurso que toma o Stalin como vilão, os EUA de 1960 como cenário ideal e o governo dos EUA como mocinho. Não duvido de forma alguma que a agenda de fato exista, Hitler antes de ser ele era um discurso que há anos tomou a mente de ao menos dois reis da Alemanha. Ok, mas admitir que o governos dos EUA que nesse caso de bipolarização politica mundial, assume uma postura de mocinho é RIDÍCULO! A maior pergunta que me faço em relação a essa gente que me apavora pacas e que acredita nos bons costumes, moralidade e resgate de uma configuração familiar ideal é: Humm...então os anos 20 eram bons né? Mas a moda e a estética já massacrava as mulheres por muitoooo tempo, elas quase não sabiam ler, usavam roupas sufocantes e nasciam somente para ter filhos, recepcionar festas, serem vendidas aos seus esposos e tomar conta das crianças e caso demonstrassem irritação, rebeldia ou ataques de nervos, iam para o médico serem masturbadas para terem seus instintos acalmados. Enquanto os negros eram escravizados (ainda eram) e os homossexuais mortos, chamados de doentes e caçados. Ah...não consigo entender bem o que era para ser resgatado, quando na antiga configuração só existia um personagem em uma boa colocação. Quanto mais eu leio sobre, mais confusa fico quando a caneta da história só pertencia a uma só mão. AÍ, quando as coisas começam a ficar melhores para um grupo ou outro, é tudo culpa da Agenda. tsc tsc Encaro nesse ponto de entendimento uma questão paradoxal da qual me livro pelo previsto nas escrituras. Não há caminho que seja melhor, existe aquele que foi traçado e que independente dos algozes, terá q ser cumprido. Agora...escolher entre um algoz e outro PRA PQP vcs e esse ódio centralizado que chamam as questões relacionadas a esquerda de fatos e os movimentos da possível direita de mitos, boatos ou maluquices. Dizer pra mim que Obama é de esquerda pq é preto e ajuda os outros pobrinhos? HUAHAUA o máximo que acontece de leve é ter uns liberais, mas n importa de qual partido veio ele atende as necessidades do mesmo grupo de pessoas que regem lindamente a economia mundial e me desculpa dizer, essa galera não é nem direita e nem esquerda, eles são aqueles que movimentam as peças para alcançar o objetivo final, não importa de onde venham as peças ou como nós, meros mortais classificamos elas. Só pensar no ObamaCare que só ganhou o nome dele pq q foi implantado por ele, mas o troço existe bem antes de 2001. URGGGGG...precisava desabafar, caralho não aguento o povo pintando o mundo de preto e branco e classificando de presta ou n presta por pontas ou outras. Já basta esse povo que não sabe o que são facções de trolls digitais e n reconhecem um atentado qndo veem um e ainda gente abre a boca pr dizer que Matiba era um exemplo de igualdade com paz. Uffa...n precisa responder n

Pequena garota negra

Quando eu era uma criancinha, nada era muito claro pra mim. Tinha muitas perguntas e poucas respostas que quase nunca me deixavam satisfeitas. Nunca fui apresentada a grandes músicos, ou pintores, ou escritores a não ser pela escola e imposições me deixavam realmente desconfortável, então costumava ler, somente as histórias que me cativavam e o resto eu dava um jeito.
Não havia conversa sobre muito além do que era perguntado, sob tudo, nunca me falaram sobre a minha cor e pra ser sincera eu não lembro exatamente da minha recepção quando soube que um dia, pessoas como eu eram escravas e tratadas de maneiras muito feias. Me recordo que por muito tempo fui a única menina negra na sala e que quando havia esses assuntos referentes a minha origem, sempre acabavam olhando para mim. Lembro também de ter sido chamada de feia por toda a minha infância, de dizerem que meu cabelo era feio, de puxarem minhas tranças e coisas assim, mas não me lembro de encontrar uma razão para que todas aquelas crianças me tratassem tão mal, acreditei por muito tempo que era culpa minha.
A pior fase dos maus tratos foi quando morei no interior e acabei estudando em uma escola de porte mais nobre e pelo pouco que me recordo, talvez eu fosse a única menina negra na minha turma e esse foi sem dúvida o pior ano da minha vida escolar. Eu era segunda série e não costumava contar nada do que me acontecia na escola para minha mãe, já havia contado uma vez, ela foi me defender e no dia seguinte, foi tudo muito pior. Então daquele dia em diante eu me acostumei a dizer que tudo estava bem e aproveitava o parque e a praça para brincar livremente. Não dizia primeiro por vergonha de ser tão frágil que não conseguia me defender e segundo porque eu não sabia como minha mãe poderia mudar o fato de eu ser feia e por isso as outras crianças me odiarem tanto.
Ofensas raciais vinham, coisas bobas que não me deixavam triste de todo, porque assumia que eu realmente era tudo aquilo, mas me deixavam esmorecida e desconfortável, sem saber exatamente porque me sentia daquele jeito. Até que um dia, quando brincava com uma criança bem menor, ele me disse: Eu não posso brincar com você, você nasceu de noite e eu de dia.
Bem...eu não senti nada. Não saberia o que sentir, foi a primeira vez que alguém atribuía a rejeição a minha cor, antes só vinha a rejeição, aquela sinceridade era novidade e de repente vários dos meus algozes mirins tomaram o meu partido como se nunca tivessem me ofendido se valendo dos meus lábios ou dos meus cabelos. Não entendi nada. Ganhei por vários anos seguidos a eleição de menina mais feia da turma e não precisou muito tempo para que acreditasse naquilo e deixasse que aquela afirmação deteriorasse vários anos da minha vida.
Aquele pequena criança meiga que minha mãe jurava que eu costumava ser, tinha em pouco tempo se transformado em alguém duro, independente e extremamente bom de briga. Tinha me tornado um reflexo daquilo que me fizeram e toda essa ira implacável foi se acalmando com o tempo, mas provavelmente nunca vai desaparecer por completo e sinceramente, nem eu quero que desapareça. Foi essa força que durante todo esse tempo fez com que conseguisse ser quem eu realmente acreditava ser, lutar sempre pelo que achasse certo e escolher meus próprios caminhos, mesmo que pra segui-los eu estivesse sozinha. Era das alunas mais espertas, mais participativas, uma das meninas que se dedicavam aos esportes e as artes. Nunca deixei que ninguém me excluísse das brincadeiras e se as ofensas vinham, eu rebateria com igual crueldade, mas essa dinâmica cansa e é impossível não passar tempos abatida.
Penso hoje, que talvez se alguém tivesse me dito e me preparado para saber que não era de mim que aquelas palavras se tratavam, que não eram a mim que achavam feia ou burra ou inadequada...teria sido muito mais fácil. Entender que aquele ódio, não era problema meu, e sim deles, teria feito da minha infância muito mais feliz, da minha interação escolar muito menos cruel e talvez, me feito um ser humano melhor hoje.
Todas as diferenças desencadeiam ódio e opressão, as pessoas teem medo dos que “saem dos trilhos” e dos que estão mais longe dos olhos e a milhas da tv. Esses benditos padrões que uma vez impostos desqualificam todo o resto, são mais esmagadores do que alguns publicitários com uma formação limitada poderiam imaginar. Mas uma vez que você toma conhecimento daquilo que o “inimigo” considera sua fraqueza e se empodera do que outrora lhe destruiria, você tem todo o poder necessário dado através da sua autoconsciência para se tornar impenetrável e assim se tornar rei.
Eduquem melhor as suas crianças, sejam sinceros e claros a respeito dos assuntos e assim, eles serão bem mais fortes para lidar com a opressão social que se manifesta cruelmente nas escolas.
UM VIVA PARA AS DIFERENÇAS!

Sobre sonhos e esperas


Hal: Bem, digamos que desde que você era pequeno, você sempre sonhou em conseguir um leão. E você espera, e você espera, e você espera, e você espera, mas o leão não vem. E junto vem uma girafa. Você pode estar sozinho, ou você pode estar com a girafa.
Oliver: Eu esperaria pelo leão.
Hal: É por isso que eu me preocupo com você.
[Toda forma de amor - Beginners]

Sobre ser mulher, negra e foda pra cacete.


When my publicist called to tell me that I was receiving this honor, I screwed up my face and I said, ‘Are you sure? Me?’ And he said, ‘Yes.’ And I said, ‘Why?’ And then I said, ‘No really, WHY?’

And I made him call and ask for some written reason why I was getting this award. Because I really and truly was worried that there might have been some kind of mistake.
I want to pause for a beat here to say that I don’t say these things to be self- deprecating and humble. I am not a self-deprecating, humble person. I think I’m a pretty fantastic badass. But I also think that The Hollywood Reporter Sherry Lansing Award is extraordinary — as is Sherry Lansing herself. So… no, really, WHY?
They sent a written reason why I was getting this award. It said many nice things, but the main thing that it was said was that I was getting the award in recognition of my breaking through the industry’s glass ceiling as a woman and an African-American.
Well. I call my publicist back. Because I just don’t know about this. I mean, I’m concerned now.
I come from a very large, very competitive family. Extremely competitive. And by competitive, I mean, my mother says we’re not allowed to play Scrabble anymore when we get together because of the injuries and the tears. One of the rules in my family is you don’t ever get a trophy for participation, you don’t get a trophy for just being you. So getting an award today BECAUSE I’m a woman and an African-American feels… I was born with an awesome vagina and really gorgeous brown skin. I didn’t do anything to make either of those things happen. To get all Beyoncé about it, people: ‘I woke up like this.’
Seriously. I know this isn’t an award because I’m a woman or BECAUSE I’m African-American. I know that it’s really about breaking the glass ceiling that exists in the face of being a woman and being black in this very male, very white town.
But I haven’t broken through any glass ceilings.
‘Do they know I haven’t broken through any glass ceilings?’ I ask my publicist. He assures me that I have. I assure him that I have not. I have not broken through any glass ceilings. If I had broken through any glass ceilings, I would know. If I had broken through a glass ceiling, I would have felt some cuts, I would have some bruises. There’d be shards of glass in my hair. I’d be bleeding, I’d have wounds.
If I’d broken the glass ceiling, that would mean I would have made it through to the other side where the air is rare. I would feel the wind on my face. The view from here — way up here where the glass ceiling is broken — would be incredible, right? So how come I don’t remember the moment when me with my woman-ness and my brown skin went running full speed, gravity be damned, into that thick layer of glass and smashed right through it? How come I don’t remember that happening?
Here’s why.
It’s 2014. This moment right here, me standing up here all brown with my boobs and my Thursday night of network television full of women of color, competitive women, strong women, women who own their bodies and whose lives revolve around their work instead of their men, women who are big dogs, that could only be happening right now.
Think about it.
Look around this room. It’s filled with women of all colors in Hollywood who are executives and heads of studios and VPs and show creators and directors. There are a lot of women in Hollywood in this room who have the game-changing ability to say yes or no to something.
Fifteen years ago, that would not have been as true. There’d have been maybe a few women in Hollywood who could say yes or no. And a lot of D girls and assistants who were gritting their teeth and working really hard. And for someone like me, if I was very very, VERY lucky, there’d have been maybe one small show. One small shot. And that shot would not have involved a leading actress of color, any three-dimensional LGBT characters, any women characters with high powered jobs AND families, and no more than two characters of color in any scene at one time — because that only happened in sitcoms.
Thirty years ago, I’d think maybe there’d be a thousand secretaries fending off their handsy bosses back at the office and about two women in Hollywood in this room. And if I were here, I would serving those two women breakfast.
Fifty years ago, if women wanted to gather in a room, well, it had better be about babies or charity work. And the brown women were in one room over there and the white women were in a room over here.
From then to now, we’ve all made such an incredible leap. Think of all of them. Fifty years ago trying to get out of separate rooms, 30 years ago trying to not serve breakfast or be groped by their bosses, 15 years ago trying to make clear that they could run a department as well as that guy over there.
All the women, white, black, or brown who woke up like this, who came before me in this town.
Think of them. Heads up, eyes on the target. Running. Full speed. Gravity be damned. Towards that thick layer of glass that is the ceiling. Running, full speed and crashing. Crashing into that ceiling and falling back. Crashing into it and falling back. Into it and falling back. Woman after woman. Each one running and each one crashing. And everyone falling.
How many women had to hit that glass before the first crack appeared? How many cuts did they get, how many bruises? How hard did they have to hit the ceiling? How many women had to hit that glass to ripple it, to send out a thousand hairline fractures? How many women had to hit that glass before the pressure of their effort caused it to evolve from a thick pane of glass into just a thin sheet of splintered ice?
So that when it was my turn to run, it didn’t even look like a ceiling anymore. I mean, the wind was already whistling through — I could always feel it on my face. And there were all these holes giving me a perfect view to other side. I didn’t even notice the gravity, I think it had worn itself away. So I didn’t have to fight as hard, I had time to study the cracks. I had time to decide where the air felt the rarest, where the wind was the coolest, where the view was the most soaring. I picked my spot in the glass and called it my target. And I ran. And when I hit finally that ceiling, it just exploded into dust.
Like that.
My sisters who went before me had already handled it.
No cuts. No bruises. No bleeding.
Making it through the glass ceiling to the other side was simply a matter of running on a path created by every other woman’s footprints.
I just hit at exactly the right time in exactly the right spot.
So I’m breaking my family’s rule today. This is a trophy for participation. And I am beyond honored and proud to receive it. Because this was a group effort.
Thank you to all the women in this room. Thank you to all the women who never made it to this room. And thank you to all the women who will hopefully fill a room 100 times this size when we are all gone. You are all an inspiration.

[About Nina] Ela não sabe a diferença

Na verdade ela nunca soube e passou o último mês dizendo para ele todo tipo de mentiras, lhe irritando pra provocar alguma coisa de sentimento e algumas vezes até lhe magoando. Tudo por culpa da sua confusão.

Ele a perguntou no inicio, e ela disse: Eu não sei a diferença.


Não era pra ser enigmática, ela realmente não sabia e por isso mentiu um bocado pra tentar suavizar um pouco dessa não sapiência a respeito das coisas.

Sabe...toda relação entre humanos estabelece uma relação de poder. A sociedade é baseada nisso e o que determina esse poder que ás vezes é equilibrado e em outras é opressor, são os interesses escondidos por trás de todas as relações. Mesmo que pela a companhia, pelo bom papo ou pelos seus sentimentos, você tem interesses e prospecções relacionadas a outra pessoa que por mais que procure ser altruísta, esses interesses são somente para o seu bem estar, e por isso aquela pessoa permanece na sua vida, por isso quer que ela ou ele fique.
Então em uma relação em que um está verdadeiramente envolvido e outro não está, o poder está com o ser amado que determina com maior clareza de pensamento os caminhos que tudo aquilo irá tomar. Como equalizar isso? Como evitar ser somente um súdito de alguém? R:Mascarando intensidades e minimizando importâncias.

Simples.
Vai pensar naquele dia para o resto da sua vida? Ótimo. Guarde pra você.
Com um gesto microscópico ele simplesmente inundou sua calcinha. OK, não fale isso nem para o espelho.
E pronto, os dois têm o que gostariam nas medidas em que gostariam. Mas isso exige uma frieza que muitas vezes não nasce com a gente, viver uma relação desregulada e desonesta é ridículo, mas pode ser divertido se você sabe como entrar e sair dessa situação linda e penteada. Ela não soube.

Ela não sabia nada, ele sabia muito.

Ele não queria nada, ela não sabia o que queria por falta de métrica comparativa.

Ela estava envolvida, ele achava que ela estava brincando com ele e o usando deliberadamente.

Ela era competitiva, ele era um vencedor.

Ela tinha medo, vergonha e jamais gostaria de se expor. Ele não.


E assim a confusão começou.

Ela estava lá contando enristes e não sabendo o que queria traçando delicadamente e inconscientemente a sua imprevisibilidade, tentando deixar tudo simples, acreditando que poderia fazer daquele jeito porque a vida a ensinou, os filmes a ensinaram, porque era forte o suficiente e por milhares de outras razões aleatórias que lhe faziam acreditar que daquela forma estaria somente equalizando as forças e que sairia linda e penteada de tudo aquilo.

Equalizar seria.
Não sente nada né? Ok...eu tbm não.
Eu sofro. Ok...você também tem que sofrer.

Que bobo né? Tem como um pensamento ser mais infantil e inapropriado? Pois é...só que ela não sabia a diferença e não fazia ideia que a mente dela funcionara desse jeito. Mas isso de chutar para distanciar a acompanhou por toda a vida e já provocou muitas dores e perdas, mas nessa situação, ela não tinha a menor ideia de como esse chute viria, na verdade ela estava tão segura de si, que jurava que nem se quer haveria chute, não seria necessário.


A verdade mesmo, é que ela gostava dele mais do que poderia presumir gostar e que agora a falta dele a deixa triste. Mas é tudo culpa dela que não sabe quando parar, que não reconhece os seus limites e sempre acha que dá para ir além e que acreditar no amor platônico como a melhor forma de amar já inventada pelos homens.

Ela não a Summer e desapego não é uma das suas melhores qualidades.
Na verdade,se no inicio o seu discurso e postura foi completamente Summer, agora ela se parece muito mais com o Tom.

Como tudo acabou?

Não teve nada de divertido. Ela se expôs mais do que o imaginável, passou vergonha, fez papel de palhaça e só faltou pedir para ele ficar com uma voz cheia de lágrimas depois de ter dado todos os golpes de capoeira possíveis pra ele se afastar. Como ela está? Ela está como qualquer pessoa estaria, afundada em drama, fazendo maratona de comédias românticas e relembrando/imaginando todo tipo de situações com ele desde a hora que acorda até a hora em que vai dormir.
O que aprendeu com tudo isso?
- Relacionamentos não prestam.
- Fique longe de tudo isso.
- Ela tem dedo podre, fique longe, é melhor.


[About Nina] Emocionalmente danificada

Tem um elefante na vida e ele tem sido ignorado por no mínimo 15 anos de uma vida pacata e com passagens rápidas de humor britânico.
Não tem como contar essa história sem falar sobre a vida emocional dela.
Ela sempre foi uma menina diferente das outras, todas as meninas são diferentes entre si, mas ela era outsider. Ela era uma garota que vivia fora das leis do pack e não se sentia confortável muito tempo andando em bando, a vida não seria fácil, mas ela aprendeu a brigar e a se por de pé pelas coisas que acreditava e contaminada por todos os filmes de romance merda dos anos 90, ela acreditava que um dia encontraria alguém que faria o seu coração bater mais forte.
Bem... ela encontrou várias vezes, mas de certo modo ela quis manter aquilo perfeito como em uma poesia Vitoriana onde o eu-lírico se mantém alí...santo e imaculado.
 Assim surgiu a maior e mais linda memória dos seus tempos de adolescência. O Miguel.
Alto, forte, esportista, sorrisão e líder do seu próprio bando e do coração de milhares de garotos. O amor por Miguel a perseguiu por mais de 4 anos, por pura preguiça de se apaixonar por outra pessoa, era muito mais legal depositar todas as fichas do seu amor platônico em algo que tem certeza que é inalcançável. Até que um dia, ele a encontrou sentada em um banco, sentou do lado dela, perguntou se ela estava triste, deu um beijo em seu rosto, pediu outro beijo em troca e finalizou com as divinas palavras que naquele momento mão foram claramente ouvidas devido ao barulho da trilha sonora que tocava na mente da garota. Ele disse: Qualquer coisa, conta comigo!

Nooooooooooooooooooooosssa! Aquele era o amor mais perfeito de todos, pra quê mudar se ele merecia ser amado por alguém que jamais revelaria o seu amor, mas que iria sempre torcer por ele em todos os jogos de basquete da escola?
Isso e alguns abraços ainda trocados durante os jogos de basquete misto, foi o máximo que a garota chegou de um envolvimento físico sentimental consentido pelos próximos 7 anos, quando por curiosidade ou burrice se meteu em um situação no mínimo curiosa.

Ele disse: Eu não gosto de você desse jeito, a gente não tem nada a ver um com o outro. Seria pura perda de tempo.

Ela pensou: Hummm tirei a sorte grande! Ele é meu amigo, odeio mais da metade das coisas que tem nele. Vai ser massa, posso ficar com ele sem correr risco algum e pode ser bom.

Ela disse: Fica comigo?

Ele disse: Não. Somos meio velhos pra isso.

Ela disse: Ok.Vamos ficar! Mas sem beijo (pq ela n sabia e n queria passar vergonha)

E assim, por dias ela ficou fazendo carinhos e descobrindo sobre garotos enquanto ele somente deixava, e as vezes ela o beijava, mas das formas mais desastradas possíveis.

Ele disse: Chega, você vai se magoar.
Ela disse: Não. Vamos continuar, pera aí. Não sou uma trouxa. huaau


Ele não sentiu nada.

Ela achava que não, mas disse q sentiu.


Eles continuaram. Abraços, beijinhos e carinhos ingênuos.
Então...acabou a convivência e ela se tornou uma bruxa que queria compensar  a distância com dor e o apego que criou em ódio ao qual tornasse o laço mais frágil de ser rompido.

Ele se magoou
Ela achou que estava bem.


Ele a magoou e estava bem.
Ela se magoou e se sentiu uma bosta.

Alguns dias depois de estar bem, ela percebeu que mesmo depois que seus assuntos e amizade tinham acabado, ele ainda era a primeira coisa que ela pensava qndo acordava e a última que lembrava qnd iria dormir.



Que diabos era aquilo? Ela costumava odiar ele secretamente! O que está acontecendo?

De acordo com todos os filmes que ela tinha visto na vida...aquilo era uma paixonite aguda. Uma paixonite pelo cara que lhe disse não em 73 idiomas diferentes e que nunca a viu como nada além de uma garota bonita, quando o que ele procurava eram mulheres maduras.
Como paxonite por um conjunto tão ruim? Ele era coxinha, machista e o mais importante, não gostava de filmes! Como alguém pode não gostar de filmes e só gostar de arte clássica?
Pelo sim pelo não, depois de rever 5 dos seus filmes de romance preferidos, ela descobriu algumas coisas com essa nova experiência que lhe veio de uma forma tardia e estranha pacas.


1-   Ela gostaria, mas não é a Summer
2-  Ela sempre achou que não, mas agora lá no fundo ela acha calor humano importante.
3-  Fossa não é tão bonito quanto nos filmes. A dor da rejeição é uma mistura de saudade e solidão com uma certa quantidade de catarro e auto questionamentos envolvidos.
4-   Nunca mais vai rir das pessoas que estão sofrendo por amor.
5-   Nunca mais vai começar coisas idiotas achando que é diferentona badass. Na verdade ela é trouxa como todo mundo.
6-   Se manter distante de coisas não platônicas
7-  Relacionamentos são superestimados, mas dizer isso em voz alta parece coisa de recalcada.
8-  Se paixonite seguida de leve obsessão a deixou triste desse jeito, imagina só como amor não deixa uma pessoa!?
9-  Você vai descobrir se deve correr ou dá pra ficar através do estado da sua calcinha.
10- Nunca vai ser simples.




Calm down fia!

Andei lendo bastante sobre desconectar para se conectar consigo mesmo.
É sobre dar um tempo de redes sociais e bombardeio de informações para dar mais atenção ao seu silêncio e estabelecer foco com coisas mais importantes.
Eu vou tentar, acabei de ler um livro em que o personagem principal era exatamente o extremo da desconexão e por escolha própria, vamos ver como a garota "antenada" aqui se sai com suas antenas parcialmente extirpadas.
Será que dá liga?

She's just another girl.

Eu nunca gostei de chamar de amizade relações mornas de sentimento que você só faz de conta que se importa e puff! Na verdade, você não está nem aí e não saberia dizer nem se quer uma coisa que a outra pessoa gosta! Tem gente que confunde, mas colegas são colegas e AMIGOS são outro tipo de bicho.

Não parece, por eu ter um jeitão distante e frio, mas me importo e reparo bastante nas pessoas, não estou dizendo que me importo com o absoluto bem estar de todos que me rodeiam, eu estou dizendo que reparo nelas, reparo nas opiniões ditas e nas não ditas, reparo nas músicas que escolhem e muitas vezes, julgo uma personalidade pelos posts nas redes sociais kkk, mas minha aleatoriedade não permite aturar muitas coisas antes de lhe tornar próximo, geralmente a proximidade vem tão naturalmente que eu nem percebi que comecei a gostar de uma banda por que não sei quem indicou. Amizade é como mágica.
No momento certo, a pessoa certa, com a voltagem certa chegou no meu mundo e o abrilhantou como nunca antes huahauahua, pois sim, cada amigo é de um jeito e quase sempre a amizade vai passar por tempos de distância pq ninguém é vagabundo e cada um tem suas vidas, mas as amizades ponta firme mesmo, não mudam nem depois de 3 meses de silêncio e qnd alguém liga a empolgação é a mesma.
Sempre preferi ficar só do que mal acompanhada por pessoas em que eu nem se quer sei o que esperar e por conta disso minha conta de amigos que se tornaram constante juntamente com o meu sentimento de devoção a eles se tornou menor que a quantidade de dedos que tenho na minha mão.
Sempre gostei de coisas efusivas, muita amizade que chega dá ódio e acaba se desgastando muito rápido ou muito ódio que chega a ser amizade que dura o tempo certo.
Mas eu to ficando velha e cansada, todos os meus ídolos morreram antes da idade que  eu tenho, aí n sei o q fazer porque ninguém que admiro fez antes. rs Mentira, só estou poetizando para parecer mais interessante. A verdade é que entrei em uma fase complicada, onde todos mudaram de level de alguma forma. Na maioria das vezes, leveis que abomino, mas que de um jeito ou de outro me afastaram deles de uma forma que eu ainda n estava pronta e nem se quer contava.
Pra mim, se tinham poucos "para sempre" q eu fazia questão, era o dessa conexão que eu tinha com todos eles e que eles agora, provavelmente possuem com os seus maridos chatos que não gostam da relação intima que eles teem com a amiga hétero dos tempos de heterissidades...ou n gostam da amiga solteira, ou simplesmente o assunto perdeu o ritmo pelas diferenças da vida.

E agora eu sou a única garota de 25 anos que eu conheço e me interesso. No mais, são todos adultos, pelo simples fato que amarraram suas vidas em algo ou alguém que não dá mais espaço pra simplesmente sentar, ouvir música e olhar pro céu dando formas incabíveis para a lua.
E o que me deixou mais triste disso tudo é que o meu cartão de meia passagem parou de funcionar, e 
isso é um choque que demarca o fim de toda uma fase na minha vida. É o mundo me dizendo que eu sou uma adulta agora e colocando a arma na minha cabeça pra me forçar a entrar no rebanho. 
Mas eu já decidi, tá de boa!


Só preciso aprender a gerenciar bem essa ideia HAUHAUAHUA

I'm not even like you, she said

-        -So, are you saying that you wanna be with me.
-       - Yeah!
-        -Why?
-        -Because I want to. I didn’t say that if I don’t.
-        -Ok. Then tell me 5 things that you exactly likes about me.
-        -What kind of question is that?
-        -The kind of deserve a honest answer.
-        -Hum…So…
I like how I feel protect into your arms
How your touch makes me feel
I like to argue with you about intelligent themes than I can’t speak naturally with others.
I like your expression, when you think that I’ll finally kiss your lips.
I like to pass my fingers through your hair and bite your face and back.
-       - Can ‘t you see any trouble over here?
-        -Nops!
-        -You are using me!
-        -I don’t! I always be there for you too.
-        -But is not that kind of relationship that I deserve. We think too different about everything! You think that I’m machist , sexist,misogeny and racist. How can this work?
We'll never talk? You want me for kiss and touch, but never for know your friends, give your hand on street or have healthy discuss about anything.
Another day we had started to argue about some black issue and you had shot up my mouth with a kiss and never spoke about the subject again.
You not even think that I’m cute!
Since we was started messing around we had stopped to speak about all that we use to fighting, it's seems that when you know what I think about the stuffs you getting ashamed about, so you started avoid to know.
-        -What do you want that I do? I truly think that you’re all that. But I still like to be with you.
-       - You just want a dick! There’s no need to be me! I’m sorry, but I’m not here to only have someone’s pussy. I’m getting older and I insist to have more than that. I like you, but I don’t want to be with you and continuing feel me do way that I felt now.
Sorry.
-       - Ok. Can we be just friends now?

-        -No. Cause you can’t keep distance there’s need to be someone’s friend. Let’s give us a break and we going to be ok.