Filme ► Politica ► Cultura ► Fidel U_U
Eu tinha ouvido bastante falar sobre esse filme, por uma amiga comunista que conheci pela internet há muito tempo atrás. Hoje nem se quer tenho noticias dela, mas tive a oportunidade de me recordar após ver esse filme disponível para Download em um desses sites de filmes da vida. Não contive a curiosidade e a excitação em ver o filme, na época que me foi feita a indicação, procurei por todo lugar, mas o filme era muito recente e ela tinha visto na mostra Expectativa, no Festival do Rio em 2007.
Pois então, o nome do filme já deixa parte do assunto um tanto explicito, mas aí vai à sinopse.
Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo.
Em todo filme o que mais me impressionou foi a atuação de Nina. Anna é tão dura, questionadora e surpreendente que por vezes não ligava muito para o que estava sendo dito e sim como estava sendo dito. Pra mim, ela roubou a cena quase por completo.
Acho o comunismo interessante, mas não sou a mais sabida quanto o assunto. Com isso, muito do que Anna descobria também era novidade pra mim, e grande parte do que foi dito durante o filme foi item de minhas pesquisas no pai Google.
Indico indico e indico. Um filme político pelo ponto de vista de uma criança. Amei.
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