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Dessa vez, sentada na minha cadeirinha nesse lindo domingo, resolvi desentalar todos os temas há tempo pensados, mas que até hoje só ficaram nisso.
Sendo assim, Skins é uma série de origem UK que como o nome já diz “pele” ela ao seu próprio modo, consegue nos fazer conhecer cada personagem da trama, e nos mantém aquém do ódio que gostaríamos de sentir por alguns deles. A estrutura da série nos permite ver mais que vilões ou mocinhos. Contemplamos também os motivos e as dificuldades de cada um, sendo assim. Amar algum dos personagens por pura identificação é muito fácil. Colocamos-nos sempre na pele do outro.
A primeira temporada estreou em 2007 e hoje já está indo para a sua sexta temporada, a qual espero um tico curiosa. Uma das muitas peculiaridades da série é ela ser dividida em gerações. Temos a oportunidade de acompanhar a vida de um grupo de “amigos” entre seus 16 e 18 anos por dois anos, mas deixando muito claro que nada acaba quando paramos de ver, ou começa com a temporada.
Talvez não esteja me expressando muito bem, mas a sensação que dá, é que tudo aquilo aconteceria mesmo que não fosse uma série, mesmo que não estivéssemos olhando. É como se estivéssemos da janela, observando a vida deles passando como se nada fosse premeditado ou proposital. Quase como em um documentário.
Nessas 5 temporadas, já conhecemos 3 gerações diferentes. Cada geração ganha duas temporadas. Os perfis não são tão diferentes, mas as experiências são sempre únicas. Minha geração preferida foi a primeira e por identificação meu personagem preferido era um jovem chamado Sid. Confuso, virgem, nada estudioso que vivia a sombra de seu melhor amigo Tony e mantinha um amor platônico nada secreto pela namorada do mesmo. Depois do Sid, meu personagem favorito é a Cassie que por sua vez, se torna par romântico dele.
De primeira não gostei. Para mim pareceu uma série que falava de um bando de drogados adolescentes que não arcavam com as conseqüências dos seus atos. Depois vi que era tudo isso e mais um pouco. Não se tratava somente de apologia apesar de em alguns momentos realmente ela ser forte. Eram pessoas comuns, tristes, problemáticas e que tinham como esporte favorito usar um baseado e encher a cara assim como 1/3 da população de cada país.
Bons exemplos eles não são. Mas sem dúvida é um ótimo passatempo.
Agora veio a versão americana que não passa de um remake bobo. Veja a original, tem muito mais valia. Só a Elizabeth Stonem faria a Effy falar tanto com os olhos.
Gifs By:http://skinsgifs.tumblr.com
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