Os olhos eram como bocas.
e bocas eram como mãos.
Tudo misturado,
inclusive a gente.
Dedos de língua, apertos de dentes.
A dor era o presente do ardor.
De costas pro mundo,
de frente pro desejo,
fomos até o fundo.
Uma e outra vez,
sem silêncio,
mas sem conversas.
Sorrisos como súplicas.
Voz, segredos, suspiros ... alívio.
O cheiro q era nosso descansava.
Repouso no quarto cheio de vazio.
Jéssica Reis 🌻
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fala aê!