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Somos todos Pinocchios?

O que é verdade? Qual a sua verdade?
Todos os dias nós temos o dever moral de dividir as nossas verdades com outras pessoas em conversas triviais ou em conversas mais profundas que demandam empatia e prometem conexões. Porém, tem um ponto pouco questionado por parecer sempre uma troca muito automática entre pessoas que se querem bem, pessoas que não se importam ou entre as que desejam o mal uma a outra silenciosamente e que negariam até a morte se fosse necessário. Por que você deve a verdade a todas as pessoas que passam na sua vida?

Não estou falando em ser um mentiroso compulsivo, mas sim sobre a relevância em dividir a sua vida e as coisas em que você verdadeiramente acredita ao escrutínio público. Quem merece as suas verdades?Você precisa e realmente quer saber como as OUTRAS pessoas se sentem em relação as questões DA SUA VIDA?

Vamos supor que você minta e mascare quem você é de verdade debaixo de uma sombra de ilusão que no fim irá sempre te deixar sozinho, porém sempre um passo a frente de qualquer pessoa que quiser te magoar, te ferir e criar dores futuras que podem ser irremediáveis.
Quase todo mundo consegue fazer isso com o carinha aleatório da balada, mas e no dia a dia com pessoas que você pouco que se importa? Quão ilícito é mascarar-se por baixo de mentiras? Será que você está fazendo isso para se preservar de invasores ou para agradar e se misturar com mais facilidade? Talvez você esteja fazendo os dois e isso não é grande coisa. Ou é?

Quando você vai para o trabalho e deixa os seus problemas atrás da porta. Sorri para todos como se estivesse tudo bem, diz para o seu chefe que a ideia dele é maravilhosa mesmo sendo uma bosta, come a comida favorita da equipe somente para ser cortês e compra um presente legal para o aniversário do chefe que você odeia. Tudo isso não é só um personagem? Tudo isso não é uma grande mentira? Você e eu sabemos que aquela pessoa excessivamente divertida não existe ou que aquela pessoa calma e dócil, na verdade tem uma ulcera gigante causada por tanto engolir os seus próprios sentimentos.

Por que esse tipo de mentira é socialmente aceita e estimulada, quando outros tipos são execrados e encarados com espanto moralista?

Esse é o principio de um texto onde pretendo desenvolver grande parte dessas reflexões, por enquanto vá questionando o quanto você é real e o quanto você é somente uma mentira que não se deu conta que está contando.



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