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Entrevista : Moda para homens

 Dúvidas ► Blogs ► entrevistas ► moda masculina

Esse blog anda muito feminino e juro que não é proposital. O público masculino me atrai com igual ou, sendo sincera, maior interesse que o público feminino. Por isso que, a fim de dar uma balanceada nas medidas, fui procurar um blog feito para meninos, que não fosse tão distante do ponto de vista deste aqui e, lógico, que me agradasse bastante.
O Moda para homens tem pouco mais de um ano e a aceitação parece ser inegável.
Fiz um teste com dois amigos (heterossexuais): mandei o link do site e pedi para que comentassem. Por alguns momentos, me senti falando com crianças perdidas em uma loja de doces e, sinceramente, como uma conhecedora no nível mínimo do sexo masculino, assumo que em nenhum momento esperei por essa reação. Pra mim o máximo que poderia ter sido dito era “site maneiro”, mas acabei ouvindo resenhas sobre como eles costumavam usar tais peças e como as dicas eram legais. Sendo assim, achei bem legal a ideia de conversar um pouco com um dos responsáveis pelo blog e entender um pouco mais sobre o que se trata de fato.

A pergunta é clichê, mas é inevitável que seja feita. Como surgiu a ideia de montar um blog de moda? Ambos os editores demonstram uma vida virtual super ativa, mas nelas não há nada que de fato os ligue a vestuário ou algo do gênero.
Eu tinha um blog, o Bolsa de Valores, e comecei a fazer posts sobre moda masculina. Reparei que esses posts davam muito acesso e muitos RTs. Fui pesquisar mais a fundo o mercado e descobri que não havia nada deste tipo - moda masculina numa pegada mais tutorial, dia a dia e principalmente heterossexual. A maioria dos blogs voltados a moda masculina era pra fashionistas e desfiles.
À medida que o blog foi crescendo, apareceram outros colunistas. Essa ideia de formar uma equipe razoavelmente grande e assim conseguir abordar várias perspectivas diferentes foi algo planejado desde a abertura do blog ou foi simplesmente acontecendo de acordo com o crescimento da procura e necessidade de mais atualizações? Como se deu a escolha dos colunistas?
Tanto eu como o Gui Cury trabalhamos com publicidade online e mais especificamente em redes sociais. Então unimos duas demandas - uma que era do público, que queria saber de mais assuntos dos quais não tínhamos knowhow pra falar (como disse, somos publicitários, não temos a mínima ligação com moda a não ser gostar) e também como uma estratégia para fazer o site crescer.
Vocês possuem algum critério na escolha das matérias, obedecem algum tipo de pauta?
O blog é livre para falar de moda de diferentes pontos de vida. Só barramos post preconceituosos e coisas que discordamos, que não sejam fashion de verdade. Quando gira algum assunto polemico, a gente costuma a dividir com o leitor esta responsabilidade perguntando o que eles pensam de tal tema.
Pra vocês, a que se deve a tamanha aceitação que estão tendo?
Acho que a gente fala numa linguagem que as pessoas entendem. E acima de tudo, como não somos nenhuma autoridade em moda, acabamos aprendendo junto com eles. O material que eles nos enviam acrescentam e vice-versa.
Ambos os editores do Moda para homens possui uma ligação bastante intima com a música. O Guilherme Cury é guitarrista e a Erica Hans é cantora e compositora, sendo assim: pra vocês qual é a maior afinidade entre os dois universos?
Acho que tanto música quanto moda são formas de arte e expressão. A diferença e que na moda você “carrega” contigo e todo mundo pode ver- acho que tai a grande graça e diversão da moda. Da pra passar a sua mensagem, é como se você tivesse sempre no play.
· Por fim, outra pergunta bem clichê: O que é estilo pra vocês? Vocês se consideram pessoas estilosas?
Estilo pra mim é como efeito especial - quanto melhor for, menos você percebe. A pessoa com segurança do seu estilo pode usar qualquer coisa, mesmo que ousado, não fica destoante no look total, parece orgânico. Me considero estilosa sim,sou muito sincera quanto ao que visto. Minha roupa sempre reflete meu estado de espírito no dia.

Party Monter // Michael Aliag

 Loucuras ► Estilo ► Assassinato ► Corre que a polícia ta no morro

A história de vida dele é como algumas outras que colocam música, moda e inquérito policial no mesmo pacote assim como nesse post Aqui.
Gosto desse tipo de coisas é bom de saber e ótimo para contar, as pessoas fazem uma cara meio assustas e me chamam de louca por considerar bacana, pessoas assim. Não as acho bacanas, mas na maioria das vezes essas histórias tratam de gênios ou de vangardistas que erraram o caminho na vida, assim como o Michael Aliag.
Bem...começa igual a maioria das histórias, era um menino de família mediana, de um
interior bem pequeno que sonhou a vida toda em ser famoso.Um belo dia resolveu ir para NY para ganhar a vida e se tornar uma estrela.Ele sonhava em ser diferente, era  muitíssimo egoísta e tinha uma auto confiança maior que seu pobre corpo poderia conter , mas o que lhe faltava naquele momento de liberdade ou  descoberta e busca pela fama , era um guia. E foi aí que ele conheceu o James St James, o cara mais badalado e invejado da sua época. Eles nunca conseguiram ser verdadeiramente amigos, mas um tinha o que o outro queria. Sendo assim, era uma parceria impecável.
  Michael com todo seu ímpeto e gosto duvidoso, conseguiu um lugar no qual poderia dar as suas festas e diferente de todas as boates, ele queria um lugar no qual as pessoas pudessem ser qualquer coisa, um lugar onde a festa jamais acabasse, seria uma eterna festa de fantasias que com o tempo poderia ser feita em qualquer lugar, nos mais loucos lugares, nos mais improváveis e a qualquer hora do dia. Resumindo ao máximo, foi desta idéia que surgiram as Party Monsters.
  No começo ele era bem reservado, mesmo com toda a sua cara de pau, se reservava ao direito de não querer usar drogas e não admitir que usassem perto dele. O StJames sempre foi um usuário inveterado e todas as outras pessoas que lhe rodeavam também, até o seu namorado. Ele agüentou bastante tempo de forma surpreendente, até que brigou com o seu namorado Keoki e entrou em “depressão”, resolvendo assim, provar cocaína e desde então à vida dele mudou completamente.
  Ele se tornou descontrolado quanto ao seu consumo de drogas, mas do que o St James, e mais que a maioria dos que convivam com ele. Sofreu algumas overdoses e mesmo assim, não parava e nem ao menos diminuía o seu consumo.  No entanto, parece que ele se esquecia de pagar seus débitos, as drogas que utilizava eram muito caras e ele se aproveitava da “amizade” do traficante que morava na casa dele (muitas pessoas moravam no apartamento dele, mesmo sendo pequeno). Sendo assim, um belo dia esse traficante desistiu de cobrar gentilmente e partiu para violência. Um dos outros moradores da casa, o viu tentar estrangular o Michael e partiu pra cima dele. Os dois bateram muito no Angel (nome do traficante) e depois de quase morto, o guardaram no frizzer. Com o tempo, foram vendo a necessidade de se livrarem daquilo e como solução dos problemas, o esquartejaram, colocaram em uma caixa e jogaram na em um rio.
 Pra saber mais dessa história, leiam o livro que eu procuro como louca Disco BloodbathParty Monster, um filme muito bacanudo que tive o prazer de assistir. escrito pelo James   St James contando a história dos dois  com mais detalhes e dos tempos da era disco. Ou vejam
O Michael assumiu e foi preso, olha um vídeo dele made in presídio! 

Ps: Desculpa, pelos vídeos em inglês, não achei com legenda, mas meu inglês não é lá formidável e consegui acompanhar um pouquinho.Eu sei que ele fala muitoo feio, mas não tem traduzido. =/
Ps2: Provavelmente, ainda farei outro post falando mais sobre isso, nesse falei muito da trajetória do Michael,  no próximo, falarei especificamente sobre as Party Monster e a cultura clubber.