Tem um elefante na vida e ele tem sido ignorado por no mínimo 15
anos de uma vida pacata e com passagens rápidas de humor britânico.
Não tem como contar essa história sem
falar sobre a vida emocional dela.
Ela sempre foi uma menina diferente das
outras, todas as meninas são diferentes entre si, mas ela era outsider. Ela era
uma garota que vivia fora das leis do pack e não se sentia confortável muito
tempo andando em bando, a vida não seria fácil, mas ela aprendeu a brigar e a
se por de pé pelas coisas que acreditava e contaminada por todos os filmes de
romance merda dos anos 90, ela acreditava que um dia encontraria alguém que
faria o seu coração bater mais forte.
Bem... ela encontrou várias vezes, mas de
certo modo ela quis manter aquilo perfeito como em uma poesia Vitoriana onde o
eu-lírico se mantém alí...santo e imaculado.
Assim surgiu a maior e mais linda
memória dos seus tempos de adolescência. O Miguel.
Alto, forte, esportista,
sorrisão e líder do seu próprio bando e do coração de milhares de garotos. O
amor por Miguel a perseguiu por mais de 4 anos, por pura preguiça de se
apaixonar por outra pessoa, era muito mais legal depositar todas as fichas do
seu amor platônico em algo que tem certeza que é inalcançável. Até que um dia,
ele a encontrou sentada em um banco, sentou do lado dela, perguntou se ela
estava triste, deu um beijo em seu rosto, pediu outro beijo em troca e
finalizou com as divinas palavras que naquele momento mão foram claramente ouvidas
devido ao barulho da trilha sonora que tocava na mente da garota. Ele disse:
Qualquer coisa, conta comigo!
Nooooooooooooooooooooosssa! Aquele era o amor mais perfeito de
todos, pra quê mudar se ele merecia ser amado por alguém que jamais revelaria o
seu amor, mas que iria sempre torcer por ele em todos os jogos de basquete da
escola?
Isso e alguns abraços ainda trocados durante os jogos de basquete
misto, foi o máximo que a garota chegou de um envolvimento físico sentimental
consentido pelos próximos 7 anos, quando por curiosidade ou burrice se meteu em
um situação no mínimo curiosa.
Ele disse: Eu não gosto de você desse jeito, a gente não tem nada
a ver um com o outro. Seria pura perda de tempo.
Ela pensou: Hummm tirei a sorte grande! Ele é meu amigo, odeio
mais da metade das coisas que tem nele. Vai ser massa, posso ficar com ele sem
correr risco algum e pode ser bom.
Ela disse: Fica comigo?
Ele disse: Não. Somos meio velhos pra isso.
Ela disse: Ok.Vamos ficar! Mas sem beijo (pq ela n sabia e n queria passar
vergonha)
E assim, por dias ela ficou fazendo carinhos e descobrindo sobre
garotos enquanto ele somente deixava, e as vezes ela o beijava, mas das formas
mais desastradas possíveis.
Ele disse: Chega, você vai se magoar.
Ele não sentiu nada.
Ela achava que não, mas disse q sentiu.
Eles continuaram. Abraços, beijinhos e carinhos ingênuos.
Então...acabou a convivência e ela se tornou uma bruxa que
queria compensar a distância com dor e o
apego que criou em ódio ao qual tornasse o laço mais frágil de ser rompido.
Ele se magoou
Ele a magoou e estava bem.
Ela se magoou e se sentiu uma bosta.
Alguns dias depois de estar bem, ela percebeu que mesmo depois que seus assuntos
e amizade tinham acabado, ele ainda era a primeira coisa que ela pensava qndo
acordava e a última que lembrava qnd iria dormir.
Que diabos era aquilo? Ela costumava odiar ele secretamente! O que está acontecendo?
De acordo com todos os filmes que ela tinha visto na vida...aquilo era uma
paixonite aguda. Uma paixonite pelo cara que lhe disse não em 73 idiomas
diferentes e que nunca a viu como nada além de uma garota bonita, quando o que
ele procurava eram mulheres maduras.
Como paxonite por um conjunto tão ruim? Ele era coxinha, machista
e o mais importante, não gostava de filmes! Como alguém pode não gostar de
filmes e só gostar de arte clássica?
Pelo sim pelo não, depois de rever 5 dos seus filmes de romance preferidos, ela descobriu algumas coisas com essa nova
experiência que lhe veio de uma forma tardia e estranha pacas.
1- Ela gostaria, mas não é a Summer
2- Ela sempre achou que não, mas agora lá no
fundo ela acha calor humano importante.
3- Fossa não é tão bonito quanto nos filmes.
A dor da rejeição é uma mistura de saudade e solidão com uma certa quantidade de catarro e auto questionamentos envolvidos.
4- Nunca mais vai rir das pessoas que estão
sofrendo por amor.
5- Nunca mais vai começar coisas idiotas
achando que é diferentona badass. Na verdade ela é trouxa como todo mundo.
6- Se manter distante de coisas não
platônicas
7- Relacionamentos são superestimados, mas
dizer isso em voz alta parece coisa de recalcada.
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