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O diário Zlata

Resumo ► Livros ► Indicações ► Zlata 
Zlata é uma criança da guerra. Tinha somente 12 anos em 1992 , quando os bombardeios referentes guerra da Bósnia finalmente atingiram a capital Saravejo e destruiu a sua rotina típica de adolescente burguesa dos anos 90 que adorava moda e era viciada em MTV, lhe deu amadurecimento precoce e lhe afastou dos familiares e amigos mais queridos.
Durante os 3 anos nos quais a pequena menina teve que conviver com constantes barulhos de bombardeios e se acostumar com o cheiro de pólvora no ar, ela continuo a escrever em seu diário assim como sempre tivera feito. Este se encarregou de passar ao leitor tudo que ela sentia dando lhe a possibilidade de percorrer junto a ela o caminho da alegria, segurança e estabilidade de uma criança sadia, diretamente para reflexões e indagações de alguém que sofre severas privações e não tem o exato conhecimento dos motivos.
Sobre flores, animais, sentimentos... Tudo era assunto em potencial para ser abordado com a sua querida Mimmy [nome que deu ao seu diário]. Características de um mundo cinzento são descritas pelos olhos de uma criança que após a guerra já não são mais tão puros ou inocentes.Pequenos prazeres ganham valores antes nunca dados e quando mais parece que a humanidade se distância dos devidos sentimentos e da compaixão com o próximo. As pessoas se unem diante das dificuldades e descobre em desconhecidos uma família em potencial. 
 A Anne Frank de Saravejo era como a Zlata passou a ser chamada depois da primeira divulgação de seu diário, isso lhe provocava medo e esperança. Medo de acabar tendo o mesmo fim que a escritora Alemã e esperança de que mais nenhuma criança fosse obrigada a lidar com tais situações.
"A capacidade de adaptação das crianças à realidade da guerra é ao mesmo tempo admirável e chocante. Provoca simultaneamente risos e lágrimas ver meninos e meninas com expressões que só podem ser entendidas como resignação e aposta no futuro — enquanto o espectador adulto se consome de pavor, pânico, excitação, admiração ou outros sentimentos cheios de adrenalina.
Tiroteios e explosões eram os responsáveis pelo dia a dia dessa garota que com o tempo se acostumou com as balas ricocheteando nas paredes de sua sala. O frio do porão era a sua segurança e o calor que a madeira queimada dos seus móveis trazia era seu alento.
Resumindo...um ótimo livro pra se ganhar uma nova perspectiva sobre o que se tem.

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