Lino Villaventura ► Antônio M. dos Santos Neto ► Cearense ► Estilista ► Autodidata

A presença de múltiplas referências pra a elaboração da coleção é indiscutível, no entanto, como tema central ele se apossou da jornada do Paulo Borges e equipe em busca do enobrecimento da moda Brasil durante esses 15 anos de SPFW e a colocou em paralelo com o famoso personagem literário Dom Quixote. Se desejar saber se gostei desse recorte, logo digo que não. A principio achei um tanto vago, no entanto a coleção falou por ela mesma e sinceramente se não soubesse o tema, teria a achado muito mais fenomenal.

Antes que me esqueça, não há como falar do Lino Vilaventura sem falar da riqueza dos materiais. Na coleção anterior o trabalho manual teve um papel enorme, e nessa isso não mudou, porém a aplicação nesse trabalho foi de uma forma completamente diferente e em minha opinião, mais sublime que o bordado manual, somente a renda de bilro explorada pela Márcia Ganem.
“Cores: Preto, Ocre, petróleo, argila, Beterraba, pedra, vinho, chocolate, branco gelo e branco-perola.
Bordados Hand-made, figurativos com motivos variados e bordados geométricos e gráficosTecidos: Tafetá de seda, Jersey de malha, Gazar de seda Pura, Tule irizado e texturizado, veludo, Cetim bucol, Musseline de seda pura, tule elásticos e malha com efeito de couro (ciree).”
Fonte: Site Oficial
Os aspetos que mais gostei na coleção foram:
• A historinha contada da luta até a vitória simbolizada pela presença do vinho, que é a cor que historicamente simboliza a nobreza.
•A sombra de cor roxa que com certeza vai pegar nos makes.
• Sem dúvida nenhuma, me rendi assim que percebi os sapatos com solado lilás.
Pra ver o desfile clique aqui:
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