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Lia Mena Barreto

 Arte contemporânea ► Bonecas ► Sentimentos ► Br

Para a Lia, brincar com bonecas tem outro contexto.
Ela é uma artista plástica brasileira que desde 1982 vem trabalhando com desconstruções, simulacros e representações desafiadoras.
Aqui tem algumas fotos do mais recente trabalho e o endereço do site dela logo a baixo.


Perguntei-me o que sentia diante do que ela fazia. E percebi que era um desconforto grande, sem nenhuma razão aparente. Depois percebi que a arte é feita pra comunicar algo que só será concreto a partir das experiências vividas pelo receptor da mensagem e que lhe mover de alguma forma, mesmo que seja com o desconforto é o principal intuito do artista.
Sendo assim...comigo deu certo.

Vitrinas

Marketing► Moda ► Varejo ► Paris

Já parou para reparar nelas? Não como um simples lèche-vitrines e sim como quem quer valorizar e entende o trabalho daqueles que passaram dias projetando aquela vitrina que ficará somente algumas semanas para que você não se canse daquela loja tão bonita. Se ainda não reparou, não se preocupe. As vitrines são parte da paisagem urbana, e é mais que comum que nos acostumemos a não reparar nas mesmas como algo especial. Aqui na Bahia, é complicado não pensar assim, poucas de nossas vitrinas têm a preocupação real de como os seus produtos estão sendo expostos. No entanto, o shopping é um bom lugar para começar a exercitar o olhar para contemplar de fato as vitrines.
Comecei a trabalhar com isso, e consequentemente tenho pesquisado muito sobre a arte do vitrinista, visual merchandiser ou mais ainda recentemente chamado de expositor. Mas que fazer manequins e combinar roupas legais, a grande sacada da profissão é saber magnetizar o seu olhar, até o que faça entrar na loja, continuar o seduzindo até que compre e depois disso, lhe dar mais satisfação para que volte.
Costuma-se dizer que temos 3 segundos pra fazer com que seu olhar fique preso. Para aproveitar esse tempo, usamos das mais variadas ferramentas para otimização da performance. O marketing é a chave do negocio, mas as artes, a moda em si e um vasto conhecimento de composição atrelado a criatividade são as forças motrizes para que possa se destacar dos concorrentes.
Paris pode facilmente ser chamado de berço da vitrinagem e é de lá que vieram algumas fotos que mostrarei.







Fontes de fotos: IG, Blog milon e Finissimo

Provavelmente eu volte a tocar nesse assunto e espero que gostem.

EMF - Unbelievable


Lembra? Bons tempos  de MTV U_U

Moda conceitual, moda comercial e desfile misto.

 Livros► Conceitos ► Preconceitos ► Passarela ► Moda
 
Jum Nakao
É muito comum ouvir indagações sobre as peças que são expostas em eventos de moda. A dúvida sobre o que realmente está sendo desfilado é constante. E questionamentos como:
Que coisa feia. Quem que irá usar isso!?
São o foco desta postagem.
A resposta para a pergunta acima é: Ninguém. A não ser que seja um artista com veias performáticas.
A questão principal para que tudo fique medianamente claro na cabeça de um consumidor que deseja se inteirar mais das coisas e entender o que cada item posto em meu titulo quer dizer, é captar o significado de uma peça conceitual. Essa será a sua principal ferramenta para o entendimento geral, pois são justamente esses que causam mais espanto e estranhamento.
Gareth Pugh
Desfiles conceituais são pautados sob uma idéia e querem passar para o consumidor mais que roupas legais para a próxima temporada como o desfile comercial faz. Querem transmitir emoção, contar uma história e muitas vezes assumir a posição de um agente modificador. Sendo assim, somente fragmentos daquelas peças irão á venda (roupas de mesmos tecidos, e principais traços como ombros ou cinturas)
Vamos ver se me entenderam!?
Um desfile de modelos vestidos com roupas que parecem ampulhetas, ombros medianos e busto demarcado por uma estrutura de ferro. =O
Não é uma regra geral, quem sou eu pra impor regras né?
Mas daí pode se entender (tirando cenário e bla bla bla) que as peças que de fato irão á venda, tem a cintura marcada, ombreiras ou manga boneca o busto que lembre espartilho e cores em tons terrosos.
Foto reprodução
Tornou-se mais difícil encontrar desfiles inteiramente conceituais, a maioria das marcas hoje em dia opta por fazer desfiles comerciais com um apelo cênico grande, e esporádicas peças um pouco mais fortes. Essa mistura caracteriza o que eu chamo de desfile misto.
Desfiles comerciais são o mais simples possível de se entender. O foco deles é vender, e pra isso se utilizam de globais e personalidades famosas para vestir as suas roupas e torná-las ainda mais cobiçáveis como em uma aparição na novela das oito.
Entender apelos conceituais quase nunca é fácil, mas ajuda se você ler o release da coleção. Eles sempre estão disponíveis no site da marca. Por outro lado, tem estilista que nem lendo o realese você consegue acompanhar o raciocínio, como com o Gareth Pugh.

No geral, espero ter facilitado o entendimento e ajudado ao menos um pouco para que você se aproxime ainda mais do cobiçado mundo da moda.


Erotic City

 

Pra começar o dia na pegada!

C&A inovando!

Marca ► Publicidade ► Música ► Moda ► C&A 



A coleção está clichê, porém linda.
O que mais me chamou atenção, foi a nova abordagem que a C&A deu ao tema mais batido em todos os  verões. Não falo na confecção das roupas, nessa se teve alguma inovação quase não notei e me desculpo por isso. Mas em todo caso, falo da publicidade, a maneira de falar das brasileiras não foi colocando mulheres sambando, tomando sol ou fazendo o trivial discurso sobre diversidade há tempos conhecido do povo brasileiro. Eles atingiram o que considero  sucesso, fazendo o consumidor sambar e mostrando a diversidade física  sem sobressaltos, naturalmente como é em nosso dia-a-dia.
Toda a produção demonstrou carinho, atenção e respeito com o consumidor que ganhou de presente 3 musicistas das quais 2 eu já conhecia, de uma forma linda em uma propaganda de abordagem sútil.
Tiê - Já havia falado sobre ela aqui no blog, qualquer coisa é só clicar na Tag.
Thalma Freitas- Dispensa apresentações. Ela é uma atriz global bem famosa que com o tempo resolveu investir na voz poderosa que tem.
Juliana Kehl- Err, tem sobre ela aqui óh! http://www.julianakehl.com/



Parabéns C&A

Hotsite :http://www.cea.com.br/ceaemcores

Imagem Kpop by 2NE1 n°1



 









O Kpop e eu

Opinião► Música ► Estilo ► Novidade 
Há quem me pergunte por que eu gosto tanto de música Coreana.
Não sou nenhuma maníaca, como já sabem ser alucinada por algo, vai contra os meus princípios de deslealdade afetiva. No entanto é inegável dizer que tenho minhas predileções dentro do gênero Kpop.
Meus motivos são:
► As letras são inegavelmente ruins como todos e quaisquer pop, mas no caso é em coreano, língua que eu não entendo. Que mal há!? O ritmo é fantástico, a meu ver, melhor que muito eletro music que faz sucesso por aí. As mixagens são inusitadas e impossíveis de não dançar.
► Sou fissurada em músicas e tudo que envolva música + dança! As coreografias são impressionantes. (as das bandas legais são, e nelas não estão incluídas Girls generation)
►Maaaas, como nada pra mim é tão simples e eu me considero bastante visual. (Mentira. Não tenho memória fotográfica nem nada disso, mas adoraria ter) A parte imagética da coisa jamais seria desprezada, não poderia ser. Afinal, a fotografia no MV coreano é o tipo de coisa que não dá para ignorar tão facilmente. A relação do kpop com as cores, formas e imagens, assim como na questão ritmo, também é fora do comum.
Sendo assim, se em todos os cantos a grande paixão do mundo pop é fazer com que se sinta mal em ser quem é, e acabe involuntariamente desejando ser aquela pessoa no outro lado do vídeo. No Kpop não é diferente, mas eles não te seduzem pela sensualidade de mulheres incontrolavelmente esculturais com bundas descomunais. Eles fazem você desejar ser ousadas como elas, espertas, fortes, habilidosas, fofas e RICAS!
Sendo assim, a partir de hoje vou mostrar um pouco das tais imagens em post bem bonitos pra vocês!

Anna Nalick em Broken Doll and Odds & Ends

Música ► Novidade ► Indie ► Poesia ► Visual 

Com muita fé e determinação, chegará o dia que não terei que começar um texto usando a frase: “faz algum tempo”. Neste dia já terei postado tudo que amo e quando entrar coisas novas em minha vida, não sentirei um ciúme devastador só de pensar em compartilhar com não merecedores. Okay sou um tanto tosca, mas não é a minha tosquidão que está em pauta hoje. Faz tempo que quero falar dela, mas sempre houve outros assuntos que desviaram do foco principal, por isso, hoje vos apresento...ANNA NALICK!
Deu para ouvir os tambores imaginários?
Devem fazer uns 3 anos que a escuto e acompanho o trabalho dela sempre que me lembro.

Me diz do que você gosta, gosta de poesia? Gosta de dramaticidade? Se a resposta for sim. A nova cara da Anna irá lhe fazer bem. Assim que a conheci ela usava um visual totalmente comum, cabelo bonitinho e make básico. Mas sempre manteve uma voz encantadora e letras profundas  que se distanciavam daquele rostinho tão meigo, apesar de terem sido escritas por ela.


“Anna Christine Nalick (nasceu em 30 de março de 1984, em Glendora, Califórnia), é uma cantora e compositora americana. No seu álbum de estréia Wreck of the Day consta o seu primeiro single, "Breathe (2 AM)", lançado em 19 de abril de 2005.”wikipédia
Breath se tornou um hit após tocar em um episodio fortíssimo da segunda temporada de Grey’s Anatomy. Foi no episódio em que havia um paciente com uma bomba dentro do corpo (não me lembro como foi parar lá) , porém a Meredith durante o atendimento inicial do paciente acabou com o dedo segurando o “detonador" e se ela ou ele se movessem de forma inadequada...Bum! 
 Todo o hospital foi isolado, só restando a Bayle que entrou em trabalho de parto , O’maley e Addison que fizeram o parto dela. E o marido da Bayle que tinha sofrido um acidente de carro e quase morreu na sala ao lado durante a cirurgia que o Dereck e a Yang fizeram e ela nem foi avisada! Mas isso fica pra outro post. 
O importante, é que assim como muitas bandas alcançaram reconhecimento após constarem no soundtrack da série, com a Anna não foi diferente. Existe muita gente que lamentavelmente só conhece essa música, sem saber que têm outras de igual valor vindas da mesma fonte.
Não sei muito bem o que aconteceu, mas ela mudou o visual radicalmente no novo cd e se tornou uma das artistas mais lindas pra mim. (Talvez alguma ajuda marketeira) Apesar de não muito conhecida ela tem bastante admiradores, o suficiente para gravarem shows dela e colocá-los no youtube. Assim, posso sentir o trabalho dela um pouco mais perto e testemunhar a total mudança de performance que sofreu. Creio que uma turnê para a America do sul esteja muitoooo longe e os videos, além de ajudar a divulgar, matam a vontade dos admiradores mais distantes!
Anna Nalick hoje virou um personagem que eu descreveria como uma garota louca, presa em suas memórias e medos, assim como a Ofélia. Isso! Era aí onde queria chegar. A Anna Nalick  de Broken Doll and Odds & Ends é como uma Ofélia contemporânea pra mim.

Prince of the princes

Música ► Estilo ► Imagem ► Talento ► Opinião

Okay! Não vou negar que essa figura divide opiniões, por isso mesmo pensei nesse post. Vou ignorar o pensamento dos que não o conhece, esses simplesmente terão a linda chance de conhecê-lo agora mesmo, e irei explorar alguns dos pensamentos que podem girar em torno dele de forma positiva ou negativa de um jeito totalmente parcial U_U . Então, ao fim desse post, você conhecerá grãos da grande montanha de sucesso que é o Prince e decidirá se o ama, odeia ou gostou mas o quer longe.



Por que gostar do Prince?
 • Excêntrico, adoro gente louca!
Multifacetado, ele toca vários instrumentos, compõe, canta e dança. Um verdadeiro showman.
• Mistura ritmos e influências nas composições, acho isso bastante criativo.
Renova-se ao longo dos anos, sem perder o rumo do que ele realmente é, tipo a Madona.
• Desde que lançou o primeiro cd em 1978 não ficou nem 2 anos sem lançar nada, por vezes lançando até dois álbuns no mesmo ano. Adoro cantores produtivos.
O homem é referência para muitos dos artistas que conhecemos hoje. Pode não ser um bom exemplo, mas sou capaz de lembrar a minha emoção quando o Júnior Lima tocou os acordes principais e cantou o começo de Kiss entre uma de suas músicas com direito a voz fina e tudo. E quando se fala dos influenciados, tem como não falar do Justin Timberlake? Na boa, você acha que aquela voizinha fina em canções R&nB, tem mais relação com o MJ ou com o Prince? Bem, eu voto com as duas mãos no sex appeal do Prince!

Por que não gostar do Prince?
• Excêntrico demais. Credo!
Personalidade difícil, só porque ele toca todos os instrumentos, acha que pode ser arrogante e causar por aí? Magina!? Um bom músico tem que tratar bem todos aqueles que trabalham com ele que nem a Ivete.
• Não tem nem se quer uma versão original e não bloqueada de Kiss no Youtube, ele é um egoísta!
Aquele visual dele hein? Ninguém merece! Pior que o Boy George.
• As músicas dele são uma afronta a moral e aos bons costumes, como pode tantas letras subversivas!? Um absurdo!
Não gosto de pop, funk, ou que diabo ele toque com aquela voz fina!

Bem.
Eu gosto, não conheço todo o trabalho dele, são muito CDs e me dá preguiça só de pensar em passar um dia inteiro baixando a discografia completa do Prince. Não fiz isso nem pelos Beatles, nem pelo MJ e não farei por ninguém. Baixar mais que 10 cds é coisa de fã e o nome do blog já diz tudo!
Pessoalmente, o Prince pra mim passa longe de ser sexy, mas já devo ter dito que gosto muito de pessoas problemáticas, histórias conturbadas e de estilos questionáveis. O que posso fazer? Idéias abstratas me seduzem. Sendo assim, mesmo com aquela barriguinha cabeluda a mostra ou aquele cabelo de poddle muito adequado para um príncipe...AMO vê-lo cantando Kiss, clichê né? 
Não consigo deixar de curtir as letras ousadas dele. Letras, melodias, ritmos...tudo muito mutante, coisa que tornou o significado da palavra Prince, ainda mais abrangente. E por ter uma imagem tão contraditória que depois de dizer tudo que disse sobre ele...ainda assim quando penso no Prince, vem automaticamente a palavra "sexy" junto. Creio que isso deva ser assunto pra uma próxima postagem. (ou não)
Depois de ter babado tanto sob esse homem, o mínimo que podem fazer por mim, é ouvir Musicology, onde ele mostra um tanto da sua fúria e ciúmes da sua música.
DON'T YOU EVER TOUCH IN MY STEREOS!



É tanta coisa pra dizer que quando chego aqui me dá um branco imensuravel.
Quero falar das coisas que vi, li e ouvi, mas aí...puff!
Vou dar um jeito nisso ò.ó

Rock in rio

Pra não poder dizer que não postei nada sobr eo evento.
Deixo aqui resistrado que o meu show favorito (dos poucos que vi) foi o da Katty Perry, muito animado, bem feito e ela não decepcionou no vocal e muito menos no figurino, tirando aquela poá desnecessaria.