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The Flowers of War 🌼

Filmes ► História ► Sentimentalismo ► Oriente

Chorar vendo um filme? 
Para a maioria das garotas e alguns garotos, isso é bem comum. Respeito e acho bem fofo essas pessoas cheias de sensibilidade que se colocam de maneira tão entregue no lugar dos personagens. No entanto, tudo isso sempre pareceu muito distante de mim, até agora.

As flores do oriente me fez sofrer de uma forma tão dolorosa que eu me espantei ao perceber que eu estava gritando junto com as personagens, e vazando pelos olhos diante da dor delas. Já vi milhares de dramas e filmes tocantes que me deixaram pensativa com o subir dos letreiros. Mas nesse, o buraco foi mais embaixo. Após os primeiros 30min de filme eu já amava as meninas e odiava os “vilões” que nesse caso são extremamente mais complexos do que seriam em mais um filme simplista hollywoodiano. Resumindo, já não queria que nada de ruim acontecesse a elas e morderia qualquer um que tentasse! 
Eu sei que depois de ver esse filme, muitas pessoas mesmo que sem querer vão se sentir compelidas a ter certa repulsa pelos japoneses. Mesmo eu que amo a cultura e quase sempre os defendo, me senti dividida nessa situação. 
Para quem ainda não o assistiu, toda a narrativa se passa durante a segunda guerra Sino-japonesa que acontece no período de 1937 a 1945. Os personagens principais são chineses e nesse caso os vilões são os japoneses que no filme foram apresentados como malvados seres que casavam virgem ou simplesmente vaginas indefesas. E isso me atinge diretamente, me cata em casa e me envolve na história!
Eu não posso colocar a mão no fogo por ninguém e talvez seja um tanto perigoso eu entrar nesse mérito, até porque eu nem se quer pretendia e não tenho tanto conhecimento de história e cultura nipo quanto eu gostaria. Mas indo direto ao ponto, eu não acredito que o comportamento da tropa japonesa realmente tenha sido aquele. Não estou dizendo que não houve estupros (ainda hoje isso é bem comum nos ambientes de guerra), mortes torturantes ou que não tivessem levado a diante a sua sina cultural de contemplação a dor e a submissão (que às vezes até assusta, tendo como exemplo o gore). Eu estou dizendo que o comportamento alucinado que foi incutido a eles, digno de drogados possuídos e patéticos ou a visão trágica e incomoda que somos levados a ter de um bacanal cheio de horror e carnificina é no mínimo exagerada. Na boa! Tem que ser! 
 Mesmo considerando tudo que eu coloquei a cima, de 0-10 dou onze e de longe classifico como o melhor filme que vi nesse mês de maio. Figurino lindo, história comovente, fotografia ótima, trilha incrível e um olhar tendencioso. Tudo isso descreve a minha opinião sobre esse filme do qual não me arrependo nem por um milésimo de segundo de ter assistido. Vou deixar o trailler, e espero que curtam!



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